domingo, janeiro 31, 2010

Mega Jantar organizado pelo Pedro!

Parte I






Parte II

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Manifestação dos Enfermeiros depois de 3 dias consecutivos de greve!!!








Nós, enfermeiros do Hospital Curry Cabral



Nós, antigos colegas de curso de enfermagem

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Coisas que me fizeram rir enquanto pagava o estacionamento num parque

Estava a pagar o parque de estacionamento e à minha frente uma senhora que ia pagar dizia para o senhor que tinha acabado de pagar: se me encontrar na rua pode-me pedir qualquer coisa! (isto porque a senhora só tinha uma nota de 20 euros e umas moedas insuficientes e o senhor deu-lhe vinte cêntimos para ela poder sair do parque, e dizia assim a senhora para mim: - É que nos dias de hoje estas coisas não são nada vulgares...).
Atrás de mim, alguém ainda jovem dizia para um amigo: estamos num país de terceiro mundo, com políticos de terceiro mundo, porque é que não temos um tempo de terceiro mundo? E está este frio! Oh São Pedro, aí de cima, andas a ver um bocado mal como as coisas andam cá em baixo...

terça-feira, janeiro 26, 2010

30 de Janeiro:

um dia demasiado importante para mim e na minha vida...

sexta-feira, janeiro 22, 2010

Porque é que vamos fazer greve nos dias 27,28,29 de Janeiro? E uma manifestação no dia 29?

Greve dos Enfermeiros
Os enfermeiros enfrentam hoje uma profunda humilhação e desqualificação do que é o seu trabalho com a tentativa do governo em diminuir o seu salário (que já por si nunca teve a actualização do bacharelato para a licenciatura).
Hoje, sendo licenciados, recebemos como bacharéis e o governo ainda nos quer baixar mais. Não achamos que os outros ganham muito: nós é que ganhamos de menos!


Lutar pela Enfermagem!
«A Enfermagem ainda não mostrou a sua força no nosso país. É isto que posso concluir da proposta que o governo fez em relação à progressão da carreira e grelha salarial que propôs para a Enfermagem.
Uma vergonha. Somos uma profissão que necessita constantemente de actualizações e de formação contínua. Para tal investimos muito do nosso tempo (sim, porque o estatuto de trabalhador estudante é só para alguns e em moldes muito distintos aos que a lei regula) e dinheiro (escusado será dizer que se nem o tempo nos dão muito menos o dinheiro). Além disso, desde 1999 que Enfermagem alcançou o grau de licenciatura e desde então que os nossos salários são significativamente mais baixos que o de outros licenciados. E a proposta feita, atendendo a algumas concessões dadas a alguns grupos profissionais nos últimos tempos, nomeadamente aos professores, aumenta ainda mais essa disparidade. Porquê? São mais? Fazem mais barulho nas ruas? Se a resposta é essa fica para reflectir... há uns meses atrás 5000 enfermeiros saíram à rua... pouco se falou disso. Porquê não vamos mais para a rua? Porque temos de prestar serviços mínimos, o que significa que um número "mínimo" de enfermeiros tem de ficar sempre a trabalhar... agora a ironia: este número "mínimo" é, em muitos casos, o número de enfermeiros que os serviços têm habitualmente. Ou seja, para além das nossas condições de trabalho, motivação e progressão na carreira (que desconheço desde que comecei a trabalhar, e já lá vão 3 anos e meio), falta-nos pessoal. Sim, ao contrário do que se diz não existem enfermeiros a mais. Existem sim enfermeiros no desemprego porque as dotações são inseguras, irregulares, ineficazes. O erro, a possibilidade de o doente ver a sua evolução e o seu prognóstico piorar porque as dotações não são as que deveriam ser, é tremenda, e isto foi já confirmado por inúmeros estudos de investigação.
Fazemos o nosso melhor mas não somos nada mais do que seres humanos. A desmotivação reina entre a nossa classe profissional e não compreendemos porque somos constantemente esquecidos e postos de lado. Será que as greves não abanam o sistema? Claro que não! Porque os nossos serviços mínimos garantem que ninguém sinta o seu impacto. O doente, a família... são todos os dias, de greve ou não, a nossa prioridade. Excelente seria ficarmos à porta dos hospitais e centros de saúde, no dia de greve, e ninguém trabalhar nada de nada. Seguramente aí se perceberia o que fazemos, o impacto da nossa actividade e a verdade nua e crua: sem enfermeiros não há sistema de saúde. Aí perceberiam a importância do que fazemos.
Somos muito mais do que pessoas com fardas e batas brancas que tiraram uma licenciatura. Somos quem estamos 24h com o doente, quem antevê os problemas, quem faz a triagem, quem actua em primeira linha, quem ouve, aconselha e orienta, quem dá a mão no último suspiro, quem cuida do corpo e da alma, quem detecta a emergência quando esta ainda não se tornou emergência e quem actua em primeiro lugar quando a emergência se tornou inevitável. Somos nós, não é mais ninguém.
É uma vergonha o que nos propõem. Estou a falar de um salário base, para início de carreira, na ordem dos 990 euros para 35h... estou a falar de um salário assim comparado com um salário base de cerca de 1500 euros de outros licenciados como os professores. E ser especialista ou não é exactamente igual a ter feito unicamente a formação base. O que é isto?
É bom que nos ouçam, se não vamos fazer-nos ouvir. E bem alto.
Para mim, que desde que terminei o curso, desde o primeiro momento, invisto afincadamente nesta profissão, com formação contínua, com trabalhos, protocolos e apresentações no serviço, com a realização actualmente da Especialidade/Mestrado, tudo me parece ainda mais injusto. Vejo tantos e tantos enfermeiros como eu, a investir, a querer ser melhores para melhorar os cuidados e a saúde dos portugueses, e a resposta é esta.
Querem saúde? Querem melhores cuidados, mais humanizados e mais individualizados? Querem estar seguros num hospital e num centro de saúde, no momento em que se encontram, provavelmente, mais fragilizados? Então empreguem o número adequado de enfermeiros, e não os mínimos, e valorizem-nos. O "salário emocional" não é suficiente. Podemos adorar o que fazemos mas merecemos também que o nosso trabalho seja pago de acordo com a magnitude das nossas intervenções.»

Isabel in http://www.apenasporquesim.blogspot.com/


segunda-feira, janeiro 04, 2010

Uma Traição...

Descobri que até consigo ser a favor das traições que correm bem, ou seja, daquelas que ao acontecerem resultou daí algo de bom e positivo, por exemplo uma pessoa perceber que a pessoa por quem trai é afinal a pessoa da sua vida e isso mudar todo o destino da existência dessas pessoas.
No fim, foi um bem para todos:
- para a pessoa que foi traída, que fica a perceber que de facto aquela pessoa que a traiu não merecia estar ao seu lado e que tudo não passou de uma mera ilusão ou engano ao ter avaliado mal: a Outra pessoa, a relação, e aquilo que fez com que sentisse algo de especial face a essa mesma pessoa, e que se dissipará com toda a certeza. Segue-se em frente com muito mais certezas na vida, de consciência tranquila e paz de espírito, sem assuntos inacabados por resolver.
"Escolhemos as pessoas. Apostamos nos afectos. Eliminamos naturalmente quem não deixou marcas. Dedicamo-nos intensamente àqueles que escolhemos, que merecem tudo. Não aturamos fretes. Dizemos o que pensamos, quando queremos. Deixamos de nos preocupar com o que pensa quem não interessa. Já sabemos que as pessoas não mudam - e essa certeza tranquiliza-nos. Adormecemos mais completos. E mais felizes por, durante mais um dia, termos ousado ser verdadeiros."
- para a pessoa que traiu também foi bom porque segue em frente com a pessoa com quem ocorreu a traição.
E tudo, à partida, acabará em bem com um happy end!

Quando face a isto as pessoas tentam tornar toda a situação ainda mais difícil do que aquilo que ela já é, e se auto-destroem e se tentam destruir umas ás outras não consigo entender o significado destas traições que correm assim tão mal a este ponto, das quais tudo o que daí resulta é mais difícil de concluir assim como encontrar um significado: lógico e coerente que permita dar um sentido ao sofrimento do acto de trair em si, e de se ter compactuado com isso.
Mas acredito que:
- Quem trai se pode vir a arrepender de o ter feito, porque as pessoas se enganam face aquela pessoa com quem traíram uma terceira. Afinal erraram e a relação que levou à traição passou a não ser mais aquilo que esperavam, que pensavam poder ser ou vir a ser e a acontecer. A solução foi colocar um ponto final (na traição)…
E é um direito da pessoa que traiu poder sentir e perceber que, a pessoa traída, é afinal aquela pessoa ao lado de quem quer estar. E tem o direito de pode mudar tudo, independentemente dos juízos de valor que os outros possam fazer: ao perceber que é possível afinal gostar dessa pessoa (da pessoa traída) e querer salvar essa relação, uma segunda oportunidade, uma segunda vida entre pessoa que trai e pessoa traída também será uma possibilidade, desde que ambas a aceitem e lutem por ela…
- A pessoa com quem ocorreu a traição deverá fazer um esforço para ser capaz de seguir em frente e não se auto-mutilar, mas sim pensar que deu tudo de si à outra pessoa e à relação mas que por um e outro motivo, e tantos, não teve caminho para seguir e precisará de tempo, de pensos rápidos para as feridas do coração, de muito mimo e de muito afecto…
- A pessoa traída deve avaliar, avaliar, avaliar toda a situação com uma profunda clareza e perceber se valerá a pena dar uma segunda oportunidade à pessoa que a traiu e aqui será a coesão de sentimentos que pode vir a ditar o futuro, o equilíbrio, a coragem, a capacidade de perdoar e amar…

E perdoar,
perdoar-se cada pessoa a si mesma,
e saber perdoar também os outros
será sempre uma possibilidade!

O caos nas vidas e nas histórias...

A vida a ser um labirinto (para algumas pessoas mais do que para outras)… tem de ter um significado, será que alguma vez se chega a entender?! E deve ser nestas alturas que dá mesmo vontade de providenciar um altar com o Buda e com a Nossa Senhora de Fátima, tal e qual…

domingo, janeiro 03, 2010

Ano Novo, Agenda Nova

O começo do ano não me está a deixar fundir a minha agenda com outras agendas, mas tenho esperança que esse tal dia chegue: o dia de respirar tranquilidade!
Muda-se o ano troca-se a agenda, de registo e daquilo que já passou...


É bom abrir a agenda nova, a qual me foi oferecida, ainda com a capa imaculada e as folhas por preencher: organizadamente sóbrias e limpas num tom docemente pastel. À espera...
Espero que se encha de optimismo, todos os dias!

sábado, janeiro 02, 2010

Um novo ano:

2010

A nossa noite de 2009 para 2010!