quarta-feira, setembro 30, 2009

O que guardo de Ti

Se pudesse começava tudo de novo, fazia tudo de maneira diferente, saberia o que procurar, conhecer-me-ia melhor.
Não teria dúvidas! Saberia dizer-te o que é o amor…
Teria sabido ler-Te mais por dentro…

Gosto de Te Sentir. Tenho saudades das memórias: inteiras, em pedaços, abstractas do que vivi contigo. Gosto do Teu olhar que me comove. Gosto da expressão no teu olhar a acordar a saudade. Gosto daquilo que me fizeste sonhar, um dia.
Guardo tantas imagens das memórias de quando o meu olhar se surpreende pela beleza extraordinária e perfeita dos momentos.
Mentalmente, guardo para mim, com o coração, a fotografia de Ti à minha frente hoje numa tarde de esplanada com uma luz dourada do último dia de setembro.

Não te disse a beleza deste momento e continuo a achar que se deve dizer sempre. “Fotografei-Te” nesses instantes, tenho a certeza disso.

terça-feira, setembro 29, 2009

Casamento da Maria e do Nelson!!!












Uma cerimónia de casamento muito bonita de uma grande amiga, desde os tempos de infância, e de um colega de secundário, a qual me emocionou muito... Foi mesmo muito bonita!

quarta-feira, setembro 23, 2009

domingo, setembro 20, 2009

Álbum de um programa só nosso...!







A Marta adorou a surpresa das fotos. Tenho uma afilhada muito gira.

Estas miúdas, a Marta e a irmã Inês, são lindas...

sábado, setembro 19, 2009

O Pós Festa










Jantar PS 2009 - O Melhor para Estremoz! Sempre!












sexta-feira, setembro 18, 2009

Os dias

em ritmo de "see and wait"...

terça-feira, setembro 15, 2009

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa

segunda-feira, setembro 14, 2009

O pulsar da vida

Por detrás do teu olhar fundo num corpo magro atlético, enquanto vestias a t-shirt de manhã, vejo fragilidade, culpa e uma carga emocional de desespero, de angústia e de profunda tristeza.
Depois do silêncio que te rodeia sempre que conversamos sobre o futuro fiquei surpreendida e contente hoje quando vi as paredes do quarto coloridas com os desenhos lá fixados que o teu filho fez e te deu. Eram outras energias que se calhar ajudam a transformar sentimentos escuros em sentimentos amarelos, laranjas, verdes, sentimentos melhores!
Apeteceu-me perguntar-Te, mais uma vez, se tinhas voltado a pensar em escrever ou fazer outra coisa. Mas também não era o momento. Tocou-me a inocência da carta que o I. te escreveu e que comecei a ler:
Era uma vez um filho e um pai...

sábado, setembro 12, 2009

By night...

Nós e a Catarina!

A partir dos próximos tempos, "a Catarina é só vizinha" :)

quarta-feira, setembro 09, 2009

Qual é a nossa contribuição? Vives feliz e satisfeito? Pensa novamente...

Vencedor de curtas em Berlim




Quando abri a caixa de e-mail tinha este mail de um amigo, o João Pedro e as perguntas (que deixo como título)!


"Podes ter uma luta que é
só tua
Ou então ir e vir com as
marés
Se perderes a direcção da

Lua
Olha a sombra que tens
Colada aos pés"


Jorge Palma

segunda-feira, setembro 07, 2009

Tudo o que nos percorre por dentro

Os tempos mudam quase sem darmos por isso, marcados pelos pormenores mais banais. Há histórias que têm tanto de amor como de contraditório naquilo que faz do amor uma verdade à flor da pele, para além...

Desistir

Uma única vida é pouco. O rosto é demasiado rápido a mudar nas fotografias.
(…)
Depois, a idade não conta. A idade não conta, mas um dia têm trinta anos, têm quarenta anos, um dia têm cinquenta anos. Os números deixam de ser números.
(…)
Pode então haver um momento em que o mundo pára. A idade pára. É nesse instante que se pode pensar: nunca quis ser aquilo em que me tornei, quis sempre não ser aquilo em que me tornei. Com o mundo completamente parado, com a idade parada, não é difícil parar também e, rodeados de fragmentos: uma existência inteira feita de vidro estilhaçado e espalhado no chão: o mais natural é baixarmo-nos sobre os calcanhares, pousar os cotovelos sobre os joelhos dobrados e, com cuidado, esticar as mãos para, com a ponta dos dedos, se começar a escolher cada fragmento, distinguir o que se deve abandonar do que se deve manter. Desistir não é sempre mau. Há vezes em que não se pode evitar. Todos nos dizem continua, continua, mas é o mundo que desiste, inteiro, à nossa volta.
(…)
Uma única vida é pouco. Para se fazer aquilo que se sabe e se pode e se quer e se deve fazer é preciso deixar muitas outras coisas para trás. Essa é a conclusão a que se chega logo no fim da adolescência. Quando os números deixam de ser números. Trinta, quarenta, cinquenta anos.
(…)
Os degraus de uma escada rolante que desaparecem lá em cima enquanto subimos, subimos, olhamos para trás e ainda vemos o primeiro degrau, quase como quando tínhamos acabado de chegar e, no entanto, continuamos a subir e vemos já o fim. (…)E, se existir um horizonte, podemos olhá-lo e perceber finalmente que estamos parados no tempo e que o tempo, nesse presente definitivo, está parado dentro de nós.
(…)
Eu olho para esse horizonte, arrependo-me e não me arrependo, tento compreender ou lembrar-me daquilo que quero mesmo. Depois, penso em tudo aquilo que posso fazer para que aconteça: os gestos e as palavras. Depois, hoje é um dia mais forte e, de repente, imenso. Depois, penso em tudo aquilo de que terei de desistir para alcançar o que quero: para ser o que desejo ser. Então, não fico triste. Aceito tudo aquilo que nunca fiz e que acredito que nunca terei vida suficiente para fazer. Num dia, avisado ou sem aviso, morrerei. Estas mãos serão nada. Este rosto será nada. Uma única vida é pouco. Aceito essa certeza sem que ninguém me pergunte se estou disposto a aceitá-la. É então que me convenço finalmente que nunca serei campeão de xadrez, nunca registarei uma patente, nunca conduzirei uma Harley Davidson, nunca invadirei um pequeno país, nunca venderei relógios roubados aos transeuntes da rua Augusta, nunca serei protagonista de um filme de Hollywood, nunca escalarei o monte Evarest, nunca farei uma colcha de renda, nunca apresentarei um concurso de televisão, nunca farei uma neurocirurgia, nunca ganharei a lotaria, nunca casarei com uma princesa, nunca ficarei viúvo de uma princesa, nunca me mudarei para Detroit, nunca farei voto de silêncio, nunca tocarei harpa, nunca serei o empregado do mês, nunca descobrirei a cura para o cancro, nunca beijarei os meus próprios lábios, nunca construirei uma catedral, nunca velejarei sozinho à volta do mundo, nunca decorarei uma enciclopédia, nunca despoletarei uma avalanche, nunca apresentarei cálculos que contradigam Einstein, nunca ganharei um óscar, nunca atravessarei o Canal da Mancha a nado, nunca participarei nos jogos olímpicos, nunca esfaquearei alguém, nunca irei à lua, nunca guardarei um rebanho de ovelhas nos Alpes, nunca conhecerei os meus tetranetos, nunca repararei a avaria de um avião, nunca trocarei de pele, nunca bombardearei uma cidade, nunca serei fluente em finlandês, nunca comporei uma sinfonia, nunca viverei numa ilha deserta, nunca compreenderei Hitler, nunca exibirei um quadro no Louvre, nunca assaltarei um banco, nunca darei um salto mortal no trapézio, nunca atravessarei a Europa de bicicleta, nunca lapidarei um diamante, nunca farei patinagem artística, nunca salvarei o mundo. Ainda assim, além de tudo isto, há o universo inteiro.
José Luís Peixoto

quarta-feira, setembro 02, 2009

Momentos de férias


De frente para o mar

gosto de fazer coisas básicas nas férias

dormir a sesta, ler, estar ao sol, andar à beira mar