segunda-feira, março 24, 2008

«Outsider»

Uma Páscoa diferente! Diferente pelo contexto, pelo espaço, pelas pessoas, pelas ligações entre as pessoas…
Uma Páscoa, na qual a ementa constou de amêndoas de chocolate, milho frito, paté de sapateira, empadas, queijo com nozes, assado de borrego com batatas assadas aquecido na estufa em tabuleiro alternativo, vinho tinto, coca-cola, gasosa, sobremesas várias (doce de requeijão, cheesecake, salada de laranja em calda com canela, pudim), sem talheres de plástico, com copos de plástico, e café nespresso; acompanhada de algumas formalidades, tradições pascais romenas, do norte, do alentejo, memórias de Mértola, de viagens a Cuba, de brindes e fotografias para a prosperidade…

segunda-feira, março 17, 2008

Imperdível =)

domingo, março 16, 2008

Como atropelar a desesperança

terça-feira, março 11, 2008

MÃE, Muitos Muitos PARABÉNS!!!

Um abraço daqueles em que fico em ti e muitos beijinhos :)

Telefono

Um telefonema de uma amiga… é uma boa surpresa, principalmente quando é para nos dar boas notícias – ouvir é sempre diferente de ler – quando ouço sinto que estou um bocadinho mais perto… A Sílvia já está boa e por cá!!!

domingo, março 09, 2008

Música na ordem do dia



"I promise you will get old
I promised you everything
To protect you wherever you go
I'll give you this diamond ring

Just promise you will remember
A promise should last forever
Right up to the dying embers
Of a fire that burns so slow

It's a different day everyday
Don't want you to walk alone
But how long we carry on
When all of these things have gone

Just promise you will remember
That promises last forever
Still after the last dying embers
Of a fire that burns so slowly

It's a beautiful thing to do
Sometimes you just have to walk away
Remember I do love you
Have courage in what you say

And promise you will remember
That promises last forever
Still after the dying embers
The fire that burns so slowly

And sometimes you just have to walk away
Sometimes you just have to walk away
Wishing today was yesterday
Yeah, sometimes you just have to walk away"

Promises, Badly Drawn Boy

sábado, março 08, 2008

O que fica dos outros em nós

O que nos faz pensar?
Numa noite recente, um doente, de meia idade, com o diagnóstico de depressão seguido num Hospital Psiquiátrico.
A revelação de muitas coisas a emergir no contacto com ele.
A comunicação por cifras de natureza simbólica que requeria decifração.
O esquecimento da subjectividade.
Sofrimento.
Cisão.
Naufrágio empático.
A reflexão à posteriori de atitudes.
A tentativa de uma aproximação, de entrar em relação.

A conferência de Victor Amorim Rodrigues, "Psiquiatria, Existência e Espiritualidade", a que tive a sorte de assistir, por este tempo, a contaminar valores, prioridades, aquilo que o nosso olhar é capaz de ver.
A sua analogia fenomenal:
«Tem de existir sempre o olhar e um campo visual.
Sem campo visual não haveria olhar.
As coisas só podem ser vistas dentro de um campo visual. Mas para que isso possa acontecer é necessário o olhar».

A certeza de uma dimensão noética do existir a ser caminho e esperança: a visão mais humana e atenta à realidade humana a partir do Outro; a pergunta De que maneira é que o sofrimento do Outro é uma resposta solicitada ao seu mundo?; a dimensão do mundo pessoal do Outro e a forma como Ele nos pode introduzir na sua abertura ao mundo, de diferentes dimensões: física, pessoal/psíquica/espiritual/privada, social; a relação terapêutica a abrir possibilidades de se construírem pontes na dimensão privada onde surgem as questões pelo sentido; a certeza de que tudo se joga na relação – a descoberta do sentido a fazer-se num campo intersubjectivo que tem a ver com o que se joga na relação e na reflexão que se faz por parte das pessoas envolvidas; o despir de ideias próprias a transmitir, colocando de parte todos os pré(conceitos) de modo a que os fenómenos possam emergir de uma maneira crua como conteúdos significativos…

quarta-feira, março 05, 2008

Patrick Watson



Psicadelismo onírico misterioso

terça-feira, março 04, 2008

...

"A minha alegria é o aroma de tangerina nos dedos,
comer aos gomos a paisagem
e limpar depois
a boca
à manga do espanto.

Tu puxas-me
e somos duas crianças
num trilho de mata
num banco de pedra,
num portão verde dividindo
o aqui e o ali.
Porque nós estamos aqui.

Aqui onde te entrego os meus bolsos,
e - repara - as tuas mãos cabem."

Vasco Gato