Ser tão maior...

Há amigos, que em conversas noctívagas nos contam histórias, como pais contam a filhos pequeninos antes de adomecerem:
«- De quem são aquelas outras pegadas?? Num determinado momento o caminho é feito a dois... chega o dia em que deixamos de caminhar sozinhos...o caminho está desenhado, as pegadas estão lá.
Tenho a certeza que vais ter alguém por perto que te vai dizer: quero capturar o momento em que voltaste a sorrir-me (devagarinho...) e eu esperei, por mais um segundo, o regresso daqueles que nunca foram. Vais ser sempre a minha eterna fotografia a preto e branco.»
São estes amigos que por nos conhecerem tão bem, nos surpreendem ao contarem-nos a nossa volubilidade, o que é o que absorvemos dos outros, do que está à nossa volta e nos dizem para apanhar boleia de um cometa...

4 Comments:
Pois é.. às vezes era bom podermos apanhar a boleia de um cometa.. seguir a volta do mundo.. ou saltitar entre planetas.. para numa viagem encontrarmos a essência da vida =)
O asteróide é o B 612 .. e o cometa? Sabes o nome do cometa? =)**
= ) Muchas gracias...
Qual é?!
Não, não sei o "nome tecnico-científico"!
Mas sei que o procuro: é assim aquele cometa que faz nascer em nós a vontade de ir mais longe, que segura por dentro as certezas mais puras que nos fazem confiar em nós mesmos, que nos faz tomar a consciência de que precisamos melhorar...
Fique tranquila que não caminha sozinha, pois nunca nos encontramos só, posso afirmar isso com toda convicção. Eu não gostaria de pegar boleia num cometa para chegar a lugar algum, eles são muito rápidos e eu gosto de apreciar a paisagem. Mas pegaria só por diversão, para sentir o vento no rosto e um frio na barriga, e aquele medo de cair das alturas…
Não deixe a Vida te enganar, ela é irónica, pois só nos traz o que precisamos quando menos esperamos. Por isso não espere, simplesmente Viva, sem se preocupar com quem vai estar ao teu lado, sempre há de aparecer alguém.
Mr. Menon
Acredito mesmo que, em determinadas alturas, precisamos de caminhar sozinhos, aceitando tal facto com tranquilidade. Mas também não estou deveras preocupada com essa questão. E acho que sim: que o que é preciso é viver...
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